DA EFE
Estar no topo da sociedade aumenta o estresse hormonal e acarreta um custo psicológico maior do que se pensava até agora, segundo estudo realizado em um grupo de babuínos selvagens pela Universidade de Princeton publicado na revista "Science".
Trabalhos anteriores afirmaram que as vantagens de estar no alto da hierarquia social, como maior acesso a alimentos e relações amorosas, superavam os inconvenientes, por isso consideravam que os chamados "machos alfa" sofriam menos estresse que pessoas de outra categoria.
No entanto, um ecologista de Princeton e sua equipe rebateram esta teoria através do estudo de 125 babuínos selvagens, animais geneticamente próximos ao homem que também vivem em sociedades complexas.
Segundo a pesquisa, o estresse sofrido pelos macacos de maior categoria acontece devido à energia utilizada para manter sua posição.
"Uma conclusão importante de nosso estudo é que para alguns animais, e possivelmente também para os humanos, ocupar a posição mais alta em uma sociedade implica custos e benefícios únicos, que podem persistir tanto quando a ordem social se mantém estável como quando experimenta mudanças", explicou o diretor da pesquisa, Laurence Gesquiere.
Por isso, os resultados do estudo poderiam ter implicações na análise das hierarquias sociais e do impacto da posição social na saúde e no bem-estar, tanto em animais como em humanos.
A pesquisa foi baseada em uma amostra de 125 machos adultos de cinco grupos sociais diferentes de uma comunidade de babuínos do Quênia. Durante nove anos, os pesquisadores mediram os níveis de testosterona e glucocorticoide nas fezes dos macacos.
Os dados coletados são até dez vezes mais completos que os disponíveis anteriormente para primatas não humanos, o que, segundo os especialista, permitiu controlar importantes variáveis que poderiam afetar os resultados.
"O tamanho da amostra e o período estudado permitem que os resultados não dependam das características de cada indivíduo particular, e reflitam os efeitos em longo prazo de ocupar uma posição alta na sociedade", declarou a pesquisadora Susan Alberts.
terça-feira, 19 de julho de 2011
José Sarney e Roseana dizem que vão largar a política em 2014
Wilson Lima, iG
Durante o lançamento no Maranhão do livro “Sarney, a Biografia”, escrito pela jornalista Regina Echeverria, ocorrida na noite desta segunda-feira (18) em um shopping de São Luís, tanto o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), quanto sua filha, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), afirmaram que não pretendem mais se candidatar a cargos eletivos nas próximas eleições.
Sarney afirmou que o mandato atual como senador é o seu último. Após a vida política, o presidente do Senado pretende dedicar seu tempo à literatura. “Não vou participar de nenhuma eleição. Vou assistir como espectador às eleições”, disse Sarney.
Desde o ano passado, Roseana vem afirmando que o mandato atual como governadora será o último. Ela pretende se dedicar mais à família e aos filhos. Questionada sobre o fato de ser uma eventual sucessora do presidente do Senado, Roseana apenas afirmou. “Não falo sobre isso. Eu também vou me retirar da política”.
Durante o lançamento no Maranhão do livro “Sarney, a Biografia”, escrito pela jornalista Regina Echeverria, ocorrida na noite desta segunda-feira (18) em um shopping de São Luís, tanto o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), quanto sua filha, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), afirmaram que não pretendem mais se candidatar a cargos eletivos nas próximas eleições.
Sarney afirmou que o mandato atual como senador é o seu último. Após a vida política, o presidente do Senado pretende dedicar seu tempo à literatura. “Não vou participar de nenhuma eleição. Vou assistir como espectador às eleições”, disse Sarney.
Desde o ano passado, Roseana vem afirmando que o mandato atual como governadora será o último. Ela pretende se dedicar mais à família e aos filhos. Questionada sobre o fato de ser uma eventual sucessora do presidente do Senado, Roseana apenas afirmou. “Não falo sobre isso. Eu também vou me retirar da política”.
Leia mais no blog do John Cutrim
Mídia controlada por famílias ainda é frequente no Brasil e no mundo
Do JP:
O escândalo provocado pela revelação de que o tabloide News of The World, pertencente ao bilionário australiano Rupert Murdoch, teria grampeado celulares de milhares de pessoas aumentou a preocupação sobre o nível de controle exercido por uma só empresa na mídia britânica.
No entanto, em todo o mundo, empresas de mídia –seja veículos impressos ou de telecomunicações –são dominadas por magnatas que ostentam grandes fortunas e exercem influência considerável.
Conheça alguns dos principais nomes da mídia em diversos países:

BRASIL – O mercado de mídia no Brasil é dominado por um punhado de magnatas e famílias.
Na indústria televisiva, três deles têm maior peso: a família Marinho (dona da Rede Globo, que tem 38,7% do mercado), o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Edir Macedo (dono da Rede Record, com 16,2%) e Silvio Santos (dono do SBT, 13,4% do mercado).
A família Marinho também é proprietária de emissoras de rádio, jornais e revistas – campo em que concorre com Roberto Civita, que controla o Grupo Abril (ambos detêm cerca de 60% do mercado editorial).
Famílias também controlam os principais jornais brasileiros – como os Frias, donos da Folha de S. Paulo, e os Mesquita, do O Estado de S. Paulo (ambos entre os cinco maiores jornais do país). No Rio Grande do Sul, a família Sirotsky é dona do grupo RBS, que controla o jornal Zero Hora, além de TVs, rádios e outros diários regionais.
Famílias ligadas a políticos tradicionais estão no comando de grupos de mídia em diferentes regiões, como os Magalhães, na Bahia [Rede Bahia; jornal O Estado da Bahia, rádio Bahia FM e TV Bahia]; os Sarney, no Maranhão [Grupo Mirante; jornal, rádios e TV Mirante], e os Collor de Mello, em Alagoas [Organização Arnon de Mello; jornal, rádios e TV Gazeta].
AMÉRICA LATINA – No México, o grupo Televisa tem três canais de TV nacionais, duas operadoras de TV a cabo e um ramo editorial, além de ser dono de três clubes de futebol. O grupo ainda tem 5% das ações da Univisión, o maior canal hispânico dos Estados Unidos.
O diretor-executivo do grupo, Emilio Azcarraga Jean, é um dos mais influentes empresários do país.
Os programas da Televisa concentram 70% do mercado publicitário mexicano televisivo. O restante fica com a principal concorrente, a TV Azteca.
Na América Central, boa parte da mídia é controlada pelo mexicano Ángel González, baseado em Miami. Para driblar as leis que restringem estrangeiros no comando das empresas, ele usa laranjas para controlar 26 canais de TV e 82 estações de rádio em 12 países, o que lhe rendeu o apelido de “Fantasma”.
Na Colômbia, o segundo homem mais rico do país segundo a revista Forbes, Julio Mario Santo Domingo, tem participação nos negócios mais variados, de cervejarias a companhias aéreas. Ele se destaca, no entanto, por ser o dono da TV Caracol (com 58% da audiência e 52% do mercado publicitário, em dados de 2004) e do segundo jornal do país, o El Espectador.
O principal concorrente é o Casa Editorial El Tiempo, dono do maior jornal do país, o El Tiempo, além de várias revistas e de um canal de TV a cabo. A empresa é controlada pelo grupo espanhol Prisa.
ÁFRICA – A Nation Media Group (NMG) é a maior empresa de mídia do leste da África, com braços de mídia eletrônica e impressa. Aga Khan – o líder espiritual da comunidade ismaelita, um ramo do islamismo xiita – é o maior acionista da empresa, com 49% das ações.
No Quênia, o grupo é dono do jornal diário de maior circulação, o Daily Nation, além de outras duas publicações diárias e uma semanal, duas estações de rádio e uma emissora de TV.
Em Uganda, o NMG tem um jornal, o Daily Monitor, uma estação de rádio e uma emissora de TV. Na Tanzânia, Aga Khan se diz proprietário de duas publicações diárias.
O grupo também planeja sua expansão em Ruanda, onde tem planos de comandar um jornal diário e uma emissora de TV. Aga Khan tem o objetivo de estabelecer um conglomerado de mídia pan-africano.
ESTADOS UNIDOS – A americana Anne Cox Chambers, 91, controla o maior grupo de mídia do país, chamado Cox Enterprises, fundado por seu pai em 1898.
O império controla jornais, emissoras de rádio e TV e canais a cabo em diversos Estados americanos.
Segundo a revista Forbes, o patrimônio de Anne em 2010 estava em US$ 12,4 bilhões, duas vezes maior que o de Rupert Murdoch, dono da News Corporation.
RÚSSIA – O governo russo continua a ser o maior controlador da mídia local desde que o ex-presidente e atual primeiro-ministro Vladimir Putin reestatizou o maior canal de TV do país, o ORT, em 2000. Ele também transferiu o controle privado do canal NTV para a petrolífera estatal Gazpom.
Além disso, o governo comanda o grupo Rossia, controlador das três únicas TVs de cobertura nacional, além de canais a cabo e dezenas de emissoras locais. Atualmente, o Kremlin controla todas as principais TVs russas.
A mídia impressa é menos concentrada. O principal jornal, o Kommersant, é propriedade do magnata Alisher Usmanov, um dos donos do time inglês Arsenal.
Outro magnata, o ex-espião da KGB Alexander Lebedev, é dono do principal jornal de oposição, o Novaya Gazeta. Ele também tem negócios no Reino Unido, onde controla os jornais The Independent e The Evening Standard.
SUDESTE ASIÁTICO – Homem mais rico da Malásia, o empresário de origem chinesa Tiong Hiew King controla cinco jornais diários e 30 revistas nas comunidades de língua chinesa na Malásia, em Hong Kong, nos Estados Unidos e no Canadá.
(BBC Brasil e Redação do JP)
Gildásio Chaves e Adriana Ribeiro com os dias contados em Amarante
População promete dar resposta certa nas próximas eleições, varrendo do mapa a família nepotista.

Gildásio Chaves, ao lado de sua esposa Adriana Ribeiro, prefeita de Amarante
O médico Gildásio Chaves Ribeiro, que foi prefeito de Fortaleza dos Nogueiras, e sua esposa, Adriana Luriko Kamada Ribeiro (PV), prefeita de Amarante do Maranhão, podem estar com os dias contados na política maranhense.
Ocorre que a sofrida população amarantina está revoltada por o município ser considerado hoje o maior e escandaloso caso de nepotismo no Estado. Lá, Gildásio Chaves colocou seus familiares nos principais cargos da administração da esposa.
Aos olhos cegos da Justiça, desde o ano passado, os cofres públicos despejam mais de R$ 50 mil só em salários para a família da prefeita e do prefeito de fato, Gildásio Chaves.
Desde que este blog denunciou o nepotismo praticado pelo primeiro damo de Amarante e sua esposa, várias outras denúncias têm sido feitas pela população, como a de Gildásio trabalhar em cinco lugares ao mesmo tempo.
Cansada de tanta corrupção, a população promete dar resposta certa nas próximas eleições, varrendo do mapa a família nepotista, como pode ser observado em posts que batem recorde de comentários neste blog, chegando alguns a mais 150, 180, 300 e 600 comentários, cada.
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“José Sarney anuncia o final da carreira política”
Senador revelou que, antes de assumir a presidência da República, estava concluindo tratamento para afastar uma crise depressiva.

Presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Foto: Paulo de Araújo / CB / D.A Press. Brasil
Agora não tem mais jeito. Por causa da idade e pelas circustâncias que não lhes são favoráveis, o senador José Sarney anunciou hoje que este será seu último mandato.
“Vou continuar trabalhando, mas só na literatura. Deixo a carreira política neste que é meu último mandato”, avisou o presidente do Congresso Nacional.
Em entrevista concedida à TV Mirante, o senador revelou que, antes de assumir a presidência da República, estava concluindo um tratamento para afastar uma crise depressiva que lhe atingiu a vida no início de seus 50 anos.
O senador participa hoje em São Luís, na Livraria Nobel, no Shopping São Luís, do lançamento do livro “Sarney- A Biografia”, da escritora e jornalista Regina Echeverria, às 19h.
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