quinta-feira, 7 de julho de 2011

Brejo de Areia Recebe R$:613.192,41 de Convênio destinado a construção de escola(s)

No dia 29/12/2009 foi liberado uma verba no valor de $613.192,41. O objetivo deste convênio era a construção de escolas no âmbito do programa  nacional de reestruturação  e aparelhagem da rede escolar pública de educação  infantil - PROINFANCIA.
A verdade é que esse recurso nunca foi aplicado, e o fim da  Vigência foi 20/06/2011 e nem  sinal de construções de escolas. O que parece é que essa foi mais uma verba  desviada e que a Prefeita não Prestou contas.
Cabe o Ministério publico federal investigar, já que a Prefeita durante os anos de 2009, 2010 , não tem prestado contas.

Você ver mais detalhes no www.portaltransparencia.gov.br/MA

Sisu: interessados têm até hoje para entrar na lista de espera

Os estudantes que ainda não foram aprovados para uma das vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) têm até esta quinta-feira para entrar na lista de espera do sistema. A lista ficará disponível para as instituições selecionarem os candidatos às vagas remanescentes. O resultado das aprovações pela lista de espera devem ser divulgados na segunda-feira. Para manifestar interesse na lista, é necessário registrar a opção no site http://sisu.mec.gov.br.
Cerca de 450 mil candidatos se inscreveram para disputar uma das 26 mil vagas oferecidas por 48 universidades públicas e institutos de educação profissional. A lista dos aprovados em segunda chamada foi divulgada no último sábado. O resultado está disponível para consulta na página do MEC na internet ou pelo telefone 0800-616161. Criado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2010, o Sisu unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior.
(Terra)

Ação da PM prende três acusados de assalto na capital

Do JP:

O Serviço de Inteligência da Polícia Militar prendeu entre a noite de terça-feira (5) e madrugada de quarta-feira (6) três homens acusados de praticarem assaltos. Kilmer Alan Ribeiro do Nascimento e Raedson Nilo Campos Barros foram presos após assaltarem duas pessoas no Bairro do João Paulo, e Wadson Costa Dias por furtar produtos de uma loja no Centro.
Segundo informações da polícia, duas pessoas trafegavam na noite de terça-feira (5) pela Rua Agostinho Torres, no João Paulo, quando foram abordadas por Kilmer Alan e Raedson Barros, que estavam em uma moto Honda preta. Armados de revólver, eles anunciaram o assalto e levaram os celulares das vítimas.
Logo após o assalto, uma viatura da PM foi acionada e conseguiu efetuar a prisão da dupla. Nenhum dos objetos roubados e a arma usada no crime foram encontrados. Após serem reconhecidos pelas vítimas, os acusados foram encaminhados ao Plantão Central da Reffsa, onde o delegado lavrou o auto de prisão em flagrante.

Furto em loja – As equipes da Polícia Militar ainda realizaram a prisão, na madrugada desta quarta (6), de Wadson Costa, acusado de ter roubado a loja Ponte Magazine, localizada no Centro. A PM conseguiu recuperar os produtos.
Wadson Costa foi autuado por furto no Plantão Central da Reffsa. Ele e a dupla Kilmer do Nascimento e Raedson Barros foram encaminhados ao Centro de Triagem em Pedrinhas.

Serra discute com deputado aliado a Aécio

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

Os desentendimentos no ninho tucano ganharam contornos explícitos na semana passada, quando o ex-governador José Serra discutiu com o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), diante de pelo menos 20 congressistas do partido.
O episódio aconteceu no gabinete do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), no Congresso Nacional.
Pestana foi secretário de Saúde de Minas Gerais durante o governo de Aécio Neves (2003-2010), hoje senador pelo PSDB.
Segundo relatos, a cena aconteceu pouco depois que Serra entrou no gabinete de Dias e viu o deputado mineiro. O ex-governador teria perguntado por que Pestana estava "falando mal" dele. "Nós éramos amigos", teria dito, com o dedo em riste e em tom alterado.
O deputado mineiro teria se surpreendido com a abordagem. "Você está doido, Serra?" respondeu, de acordo com os correligionários.
No gabinete, além de deputados e senadores, estava o governador de SP, Geraldo Alckmin, que havia chegado no Congresso com Serra.
Serra teria afirmado que se apresentasse "recortes" de reportagens em que foi alvo de comentários do mineiro, o deputado "ficaria constrangido". Pouco depois, Serra teria finalizado a discussão dizendo que o deputado deveria "sossegar agora".
Parte da discussão foi relatada na quarta-feira (6) em nota publicada pelo jornal "O Globo".
Serra teria demonstrado descontentamento com declarações dadas por Pestana na época da convenção nacional tucana, em maio.
O deputado foi um dos principais artífices na Câmara da condução do ex-senador Tasso Jereissatti à presidência do Instituto Teotônio Vilela, que faz estudos e pesquisas para o PSDB. Serra almejava o cargo, mas perdeu a disputa interna.
O ex-governador ficou com o comando do conselho político da legenda, colegiado criado para acomodá-lo na cúpula da sigla.
Apesar de ligado a Aécio, Pestana era reconhecido no PSDB por simpatizar com Serra e costumava ser chamado nos bastidores de "o mais serrista dos mineiros".
Parte da bancada de deputados federais que acompanhou a cena chegou a defender a elaboração de um manifesto em solidariedade a Pestana, ideia que foi descartada para não dar publicidade ao desentendimento.
A briga foi relatada ao senador Aécio Neves. Ele está em Belo Horizonte desde o dia 18 de junho, quando caiu de um cavalo e quebrou a clavícula e cinco costelas. O mineiro pediu discrição aos seus aliados.
Marcus Pestana não quis comentar o episódio. Sem tratar da discussão, o deputado elogiou o ex-governador paulista. "Eu tenho uma identificação enorme com o diagnóstico que ele faz do país. Sou economista como ele. Como professor, dava textos elaborados por Serra aos meus alunos", disse.
Procurada pela reportagem, a assessoria de José Serra disse que o ex-governador não comentaria o assunto.

Ministério Público pede inquérito por crime de racismo na UFMA

Wilson Lima, iG Maranhão
Professor afirma que declarações que intimidaram aluno nigeriano foram um ?mal entendido?; estudante está sem assistir a aulas
Foto: Wilson Lima/iG Maranhão
O Ministério Público Federal do Maranhão (MPF-MA) pediu na tarde desta terça-feira à Polícia Federal a abertura de inquérito criminal para apurar denúncia de preconceito racial cometido pelo professor do departamento de Matemática da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), José Cloves Verde Saraiva. Saraiva é acusado por alunos do curso de Engenharia Química da Instituição de humilhar, em sala de aula, o aluno do 1º período do curso, Nuhu Ayuba.
A solicitação do MPF foi feita pelo procurador-chefe José Raimundo Leite Filho. No documento, o procurador-chefe também determina que seis alunos testemunhas dos possíveis atos de racismo sejam ouvidos, além do próprio José Cloves e de Nuhu Ayuba. A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também vai ser notificada para dar explicações sobre o cargo exercido pelo professor de Matemática.
Na semana passada, UFMA abriu um procedimento administrativo contra o professor para apurar essas denúncias. O aluno promete ingressar com uma ação na Justiça pelo crime de racismo. Ele pedirá também indenização por danos morais.
A polêmica entre o professor e o aluno começou há aproximadamente dois meses. Informações de colegas de turma de Nuhu Ayuba apontam que ele sempre foi alvo de comentários racistas pelo professor. Em uma das aulas, os colegas de Ayuba afirmam que o professor perguntou se ele ?tinha vindo de um navio negreiro?. Em outra, o professor afirmou que Ayuba deveria ?voltar para a África?, após ele tirar uma nota abaixo da média. Em uma terceira oportunidade, o professor perguntou, segundo os alunos, se Ayuba ?passava o tempo dele caçando leões na Nigéria?.
Ayuba confirmou o teor dos comentários e afirmou que ficou deprimido com a forma como era tratado pelo professor e que pensou até em evitar as aulas de José Saraiva. Ayouba assiste a duas disciplinas com o professor Saraiva: cálculo vetorial e geometria analítica. ?Fiquei chateado e nem queria mais vê-lo pelos corredores. Tive vergonha?, disse Ayuba.
A amigos, o aluno contou que pensou em desistir do curso. Ele está há duas semanas sem assistir Às aulas do professor Saraiba. Os dois não se encontram mais pelos corredores.
Alunos da Universidade Federal do Maranhão realizaram um abaixo-assinado pedindo providências à UFMA. Até o final da tarde desta terça-feira, 5,3 mi pessoas já haviam assinado a petição eletrônica.
Natural da Nigéria, Ayuba mora no Maranhão há aproximadamente quatro meses. Ele é um dos beneficiados com um convênio entre a universidade maranhense e o governo nigeriano. Ayuba mora em um quarto com outro africano, de Guiné Bissau, também estudante da UFMA. Ele vive com uma bolsa mensal de aproximadamente U$$ 400, mais uma assistência alimentação da própria UFMA.

Mal entendido
O professor Saraiva, de 57 anos, afirmou que tudo não passou de um ?grande mal entendido?. Ele negou que tenha feito comentários racistas dentro de sala de aula e que as referências feitas por ele não foram diretamente ao aluno. ?Eu falei para ele que talvez ele não soubesse disso, que a raça dos escravos heroicamente veio em navios negreiros. Ele entendeu que era ele. Não era ele. Isso é um fato histórico. Mas grandes brasileiros foram negros e mostraram o seu valor?, disse sobre o episódio de que Nuhu teria vindo de um navio negreiro.
?Realmente, pode ter outros que eu não sei se são inimigos que possam estar levando essa história mais longe. Eu estou disposto a entender e me retratar diante de um mal entendido. Foi um mal entendido, inteiramente?, defendeu-se o professor. ?O pessoal de matemática, química, sempre brinca. Essas disciplinas são disciplinas pesadas e você tem que descontrair um pouco em sala mas sem qualquer conotação de preconceito. Agora, eu posso falar uma coisa e você entender de outra forma?, finalizou.
Alunos amigos do professor Saraiva também começaram ontem a coletar assinaturas de apoio ao docente. E um dos líderes do movimento é negro. O professor também já acionou um advogado para fazer a sua defesa. Saraiva terá como advogado o ex-reitor da UFMA José Maria Cabral Marques. Caso seja comprovado o crime de racismo, o professor Saraiva pode ser suspenso ou exonerado do cargo.