FOLHA DE SÃO PAULO
Chamado de "chefe da quadrilha" pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu afirmou nesta sexta-feira ser inocente no processo do mensalão.
Em seu blog, o petista diz que as acusações no parecer do PGR, que pede a condenação de 36 dos 38 réus no processo, não apresentam provas.
Procurador-geral pede a condenação de 36 réus do mensalão
Gushiken deve ser absolvido, diz procurador
"Suas acusações contra mim não trazem qualquer prova material ou testemunhal. São meras ilações extraídas de sua interpretação peculiar sobre minha biografia", afirma o então ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Em seu parecer, Gurgel pede a condeção de Dirceu pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa, com pena de até 111 anos de prisão.
"Sou inocente das acusações que me fazem e vou prová-lo no STF, corte que, confio, julgará a ação com base nos autos e nas provas, na Constituição e na lei. Vou aguardar o julgamento com serenidade, pois sei que, ao final desse doloroso processo, se imporá a Justiça e cairá por terra a farsa montada contra mim", completa Dirceu.
Depois de mais de cinco anos de processo, em que foram realizados diversas perícias e tomadas centenas de depoimentos, o procurador-geral concluiu que ficou comprovada a existência do esquema criminoso, revelado pela Folha em 2005.
O STF não estabeleceu prazo para o julgamento. O processo do mensalão é um dos mais complexos que a Corte já recebeu.
Em seu parecer, Gurgel pediu a absolvição de apenas dois réus: o ex-ministro Luiz Gushiken e Antônio Lamas.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Procuradoria pede condenação de 36 réus do mensalão
Roberto Gurgel pediu absolvição de Luiz Gushiken e Antônio Lamas.
Expectativa é de que réus sejam julgados pelo STF ano que vem.
Do G1, com informações da Globo News
as alegações finais do processo do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, manteve as acusações contra 36 dos 40 réus em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Para o procurador, não há provas contra dois réus, outro fechou acordo com a promotoria e um quarto já morreu.
O pedido de condenação para 36 acusados foi mantido. Entre eles estão o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, os deputados federais João Paulo Cunha (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e Valdemar Costa Neto, secretário-geral do PR, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente do PTB, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e o publicitário Marcos Valério.
Gurgel tirou Luiz Gushiken e Antônio Lamas da lista de acusados alegando que não há provas contra o ex-ministro do governo Lula e Lamas.
Dois dos 40 citados inicialmente no processo foram excluídos ao longo das investigações: o ex-tesoureiro do PT, Silvio Pereira, que fez acordo com o Ministério Público para prestar serviços à comunidade, e o ex-deputado José Janene, que morreu no ano passado.Gurgel tirou Luiz Gushiken e Antônio Lamas da lista de acusados alegando que não há provas contra o ex-ministro do governo Lula e Lamas.
Gurgel tirou Luiz Gushiken e Antônio Lamas da lista de acusados alegando que não há provas contra o ex-ministro
O próximo passo do caso que ficou conhecido como escândalo do mensalão, em que parlamentares teriam recebido propina para votar a favor de projetos de interesse do governo Lula, será o voto do relator Joaquim Barbosa, do STF.
A expectativa do próprio relator é de que o julgamento só ocorra no ano que vem.
Veja o site do Jornal da Globo
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